POUS pede Parlamento “soberano” e expulsão de “governo antidemocrático do FMI”
Na escadaria do Parlamento, a líder do POUS, Carmelinda Pereira, defendeu a eleição de “homens e mulheres livres com qualquer compromisso com o exterior” e “cujo único compromisso é com o mandato que o povo português lhes der”.
“Há uma força imensa com capacidade para restabelecer a soberania e expulsar o governo do FMI que é antidemocrático e que o povo português não elegeu”, disse.
O POUS quer um governo que “saia do povo português” para fazer a “organização democrática dos trabalhadores e dos jovens e a renacionalização dos sectores estratégicos da economia: a começar pela banca, para a colocar ao serviço do aparelho produtivo nacional”.
Carmelinda Pereira rejeita a ideia de que “não há alternativa senão a de aceitar que a Assembleia deixe de ter soberania” e que deputados e o Governo eleitos em Junho sejam apenas “regentes”.
“Essa é a ordem do exterior, mas há uma outra ordem que é a democrática, que emana do 25 de Abril. A ordem dos milhares e milhares de jovens que se manifestaram em Março e que, em conjunto com os jovens e com os trabalhadores da Europa que dizem não às ordens da União Europeia e às do FMI”, concluiu.