Passos e Portas puseram os pés na terra e foram avistados por um drone

Coligação PSD/CDS faz manhã de campanha em grandes propriedades agrícolas

Fotogaleria
Fotos Miguel Manso
Fotogaleria
Miguel Manso
Fotogaleria
Fotogaleria
Fotogaleria
Fotogaleria
Fotogaleria
Fotogaleria
Fotogaleria
Fotogaleria
Fotogaleria
Fotogaleria

Debaixo de um sol escaldante, Passos Coelho e Paulo Portas andaram toda a manhã em visitas a grandes propriedades agrícolas na zona do Ribatejo. Quintas de famílias tradicionais a que não faltam os equipamentos agrícolas modernos, a produção virada para a exportação e promoção externa. 

Na Quinta da Alorna, onde se experimentam 13 variedades de milho para combater doenças, Portas mostrou já conhecer os empresários e disse mesmo já ter testemunhado a sua promoção no estrangeiro.

Mas foi Passos quem deu conta do drone que entretanto já sobrevoava a comitiva. “O drone é vosso?”, perguntou. “Temos um para dar uma vista aérea do conjunto da propriedade, o milho é alto”, justificou o antiftrião Pedro Lufinha.

A detalhada explicação sobre as actividades culminou com uma prova de vinho, ali mesmo na terra. E Portas não deixou de propor um brinde: “À agricultura, ao vinho e a um bom resultado”.

Já antes o líder do CDS tinha desafiado Passos Coelho a subir à debulhadora "para ver". Talvez fosse para seguir ao lado do condutor e fazer uma imagem típica de campanha, mas havia só um lugar e os dois líderes cumprimentaram o condutor, trocaram algumas palavras e desceram.

Passos e Portas foram alternando as perguntas aos anfitriões, tentando não se atropelar ou exacerbar protagonismos. Mas o primeiro-ministro não se coibiu de corrigir o vice-primeiro-ministro quando apontou que eram “quatro e não três” os vinhos portugueses no topo do ranking feito pela revista Wine Spectactor. “Não me leves a mal”, disse. “Tens razão”, retorquiu Portas, deixando o registo formal "de senhor primeiro-ministro" que já tinha usado nesta manhã.

Na paragem seguinte, na adega de uma outra propriedade, a Casa de Cadaval, o líder da coligação não hesitou em elogiar o empenho do CDS na agricultura, e em particular da ministra Assunção Cristas

Depois de uma passagem no terreno onde se cultivam tomates e onde ouviram explicações sobre o processo produtivo, os dois líderes, já com os sapatos cobertos de terra, eram esperados por militantes dos dois partidos da região. E também por uma reformada que ainda trabalha na propriedade. Tem admiração por Passos Coelho, mas ao mesmo tempo se queixa dos impostos que paga: “É um grande homem, agarrou o país da maneira que estava. Mas ele fez muitas asneiras. Gostava que me explicasse como é que com o que eu ganho pago um IRS estúpido”.

Sugerir correcção
Ler 10 comentários