Tal como prometeu, Passos Coelho disse que iria fazer uma leitura nacional dos resultados. "O PSD registou enquanto tal uma derrota eleitoral", afirmou aos jornalistas, numa curta declaração em que não esteve disponível para responder a perguntas.

O PSD obteve "os piores resultados ao nível dos do final dos anos 80 e princípio dos anos 90 período de governação mais exigente", disse, numa referência aos governos liderados por Cavaco Silva.

Para o líder do PSD, o facto de as candidaturas "não terem cedido ao populismo e terem os pés bem assentes na terra acabou por ter consequências negativas".

Quanto ao PS, Passos Coelho assume que o partido liderado por António José Seguro. "O PS obteve vitória expressiva. Quero cumprimentar o PS pela vitória significativa", afirmou, reiterando a manutenção da política do Governo.

"Como presidente do PSD e primeiro-ministro vou continuar a bater-me pela recuperação da crise económica, confiança e crescimento. Isso exigirá decidir matéria com relevo", afirmou sozinho na sala de imprensa, na sede do PSD em Lisboa. No limiar da porta que dá acesso à sala, ficaram Marco António Costa (porta-voz), Jorge Moreira da Silva (vice-presidente), Nilza de Sena (vice-presidente) e Matos Rosa, secretário-geral.