“Em relação à TSU [dos pensionistas], houve um antes e um depois da declaração do dr. Paulo Portas. E houve uma medida que, do ponto de vista da troika, era estruturante e vinculativa e passou a ser opcional. E por isso facultativa”, disse Nuno Melo.

“Houve necessariamente uma vitória do Governo sobre uma posição inicial da troika que acabou por ser alterada”, afirmou o dirigente centrista.

“O que considero politicamente um erro será alguém querer transformar uma vitória do Governo no que seria uma derrota do CDS. Porque manifestamente o que sucedeu, do ponto de vista social, foi uma vantagem muito significativa para quem recebe pensões”, disse ainda Nuno Melo, que está convicto que o Governo conseguirá encontrar alternativas a esta medida. “Obviamente espero o esforço de todo o Governo para que se encontrem alternativas”.

Nuno Melo disse ainda que as posições do seu partido “são um risco calculado”, mas fez o elogio dos governos de coligação como o da actual maioria.

“Vejo as divergências numa coligação como uma vantagem, no sentido em que são uma válvula de escape para os problemas, desde que sejam ultrapassados – e têm sido. Vejo com enorme vantagem este Governo ser uma coligação de dois partidos“.

Leia a entrevista na íntegra na edição deste domingo do PÚBLICO e na edição online exclusiva para assinantes.