Marques Mendes defende saída de Pais Jorge do Governo

Defende que secretário de Estado do Tesouro deve abandonar o Governo por causa das ligações que teve aos contratos swap e às PPP.

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Marques Mendes falou aos jornalistas no Funchal Pedro Cunha


 
O antigo Presidente do PSD defendeu que quem foi responsável num banco que tentou "vender swap para mascarar a dívida pública" não tem "autoridade nem credibilidade" para introduzir a moralização desta área. No seu comentário semanal na SIC, sábado à noite, ressaltou que a vida de Joaquim Pais Jorge será um "inferno" a partir de agora e que " não vai ter condições para agir com autoridade.

"Não vai ter mais condições para agir com autoridade, credibilidade e tranquilidade. Se não sair, tem outro drama: a política do Governo é minada na sua credibilidade" afirmou Luís Marques Mendes.

O social democrata considerou que a situação de Pais Jorge é mais grave nas PPP. Há quatro anos entrou para a Estradas de Portugal como diretor do Departamento de Concessões e fez parte de algumas comissões de negociação por decisão de Paulo Campos, ex-secretário de Estado das Obras Públicas no Governo de José Sócrates.

 
“Eu acho que este secretário de Estado nunca devia ter ido para o Governo, e depois do que veio a público nos últimos dias acho que ele devia tomar a iniciativa de sair do Governo pelos seus pés. Ele devia ser convidado ou obrigado a sair do Governo”.

 

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