Marcelo acredita num acordo para reposição das 35 horas semanais
O candidato esteve esta manhã em Portalegre.
O candidato presidencial Marcelo Rebelo de Sousa acredita que Governo e sindicatos chegarão a acordo para a reposição das 35 horas semanais de trabalho na função pública por considerar que a divergência é sobre o timing da aplicação da medida.
“O Governo tenciona aplicar a partir de Julho e há, da parte dos sindicatos, o desejo de se aplicar imediatamente. Acho que se chega a uma negociação entre Janeiro/Fevereiro e Julho e com um orçamento pelo meio”, disse em resposta aos jornalistas, durante uma caminhada pelas ruas do centro de Portalegre. “As 35 horas custam dinheiro. O Governo deve estar a fazer contas à vida”, acrescentou.
Marcelo entrou em lojas, cumprimentou vendedores e mostrou o seu gosto por farmácias. Numa das mais antigas da cidade, comprou um medicamento para proteger o estômago nestes dias de “comezainas” de campanha. A embalagem tinha mais de cem cápsulas, que dá para o início do mandato de Presidente, se for eleito. "Precisa de ter estômago para Belém?", pergunta um jornalista. “Em Belém, tem que se ter estômago para tudo, para muita coisa”, responde. O candidato recebe elogios – “o professor é como a Ana Bola, está muito bem para a idade” – interpela crianças, entra nas lojas, aprecia malas para oferecer à filha e até oferece toalhetes de álcool a uma mulher que fala em constipações. O candidato confessa gostar do contacto de “proximidade”, mas admite que “a dez dias das eleições as pessoas têm na cabeça já o voto”.
Depois de visitar o lar de idosos, da Misericórdia de Portalegre, onde se demorou mais de uma hora, o candidato visitou o hospital da cidade. Ouviu queixas por parte dos responsáveis sobre a falta de candidatos para preencherem concursos para médicos e enfermeiros e ainda sobre a incapacidade se se fixarem na terra. Esta tarde, Marcelo Rebelo de Sousa parte para uma rápida visita à Madeira.