Gaia entra em “novo ciclo”, diz socialista Eduardo Vítor Rodrigues

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Eduardo Vítor Rodrigues recuperou a Câmara de Gaia para o PS Manuel Roberto

“Tenho bem noção dos problemas que existem e do sentido de responsabilidade desta vitória e o que vos prometo é que, até à última gota do meu suor, farei tudo para não vos desiludir”, disse na sede à pinha que o ovacionava.

Agradeceu a Patrocínio Azevedo, o líder da concelhia do PS, e ao secretário-geral do PS, António José Seguro, que “pôs Gaia no topo das prioridades políticas”.

Eduardo Vítor Rodrigues afirmou que “Gaia e o Norte não podem continuar a ser os alvos principais do Governo. A maior taxa de desemprego está cá”, exemplificou. E prometeu que, “amanhã”, começará “a lutar junto do Governo por um combate especial ao desemprego em Gaia e na Área Metropolitana do Porto”.

“Acabou o acto eleitoral, a partir de agora somos todos gaienses. Os desafios são tão importantes que temos todos de dar as mãos por um mundo melhor a partir do nosso pequeno mundo, que é Vila Nova de Gaia”.

Quanto à promessa, feita em campanha, de pedir uma auditoria às contas da Câmara de Gaia, avançou que vai fazer uma “auscultação, freguesia a freguesia, dos interesses mais prementes” e um levantamento de “todo o dinheiro que foi gasto em Gaia”, incluindo nas freguesias e associações. “Para isso, teremos de fazer a avaliação do dinheiro gasto para trás”, respondeu.

Questionado também se preferia, no caso de não ter maioria absoluta, fazer uma aliança com o independente Guilherme Aguiar ou com Jorge Sarabando, que protagonizou o regresso da CDU à vereação, Eduardo Vítor Rodrigues proclamou: “Tenho a consciência tranquila e a coluna bem direita. Sempre disse que os desafios iam exigir um amplo consenso. Tenha ou não maioria, não poderei excluir ninguém, como comecei por dizer.”

O vencedor das autárquicas em Gaia agradeceu os telefonemas de parabéns que disse ter recebido de Jorge Sarabando e de Guilherme Aguiar. “Admito que por problemas de rede não tenha recebido dos demais”, disse, para risada geral, naquilo que foi entendido como uma farpa a Carlos Abreu Amorim (PSD/CDS).
 

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