Canal Parlamento estreia-se em sinal aberto

Começam esta quinta-feira as emissões em sinal aberto. Assunção Esteves congratula-se.

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A ideia de Assunção Esteves só agora teve o visto do Tribunal de Contas Enric Vives-Rubio

"É muito bom. A vantagem deste canal é que ele torna a política mais universal e mais democrática", afirma Assunção Esteves, frisando que, até agora, só as pessoas que pagam é que tinham acesso ao Canal Parlamento, que emite há dez anos na televisão por cabo.

Esta quinta-feira a emissão tem carácter experimental, estimando-se que as emissões regulares comecem a partir do próximo dia 3 de Janeiro, segundo uma nota da administração do Canal Parlamento.

O facto de o Canal Parlamento passar a chegar a um maior número de cidadãos é motivo de "grande alegria" e aumenta a responsabilidade dos políticos porque a "proximidade é sempre uma instância de escrutínio", considera Assunção Esteves.

O dia da estreia será assinalado com a emissão do plenário em directo e, a seguir, em diferido, do debate quinzenal da sexta-feira anterior, dia 21, informa o director do canal, Nuno Encarnação. À noite, serão transmitidos dois pequenos documentários sobre a Assembleia da República, que já passaram no canal por cabo, acrescenta.

O início das transmissões estava dependente do visto do Tribunal de Contas que chegou à administração da Assembleia da República na semana passada. De acordo com a nota, o Parlamento irá transmitir em sinal aberto uma média de dez horas diárias, existindo apenas um período de emissão por dia.

O canal ocupará na grelha da TDT a posição 5 e nas regiões dos Açores e da Madeira ocupará a posição 7. No cabo, mantém-se a emissão 24 horas por dia durante todos os dias da semana.

A transmissão da actividade da Assembleia da República em sinal aberto era uma prioridade de Assunção Esteves, que lançou a ideia em Janeiro deste ano.