Sem medidas estratégicas, apontou ao centro: como partidos e politólogos leram o discurso de Montenegro

As três medidas anunciadas por Luís Montenegro na Festa do Pontal deixaram no ar um cheiro a eleições. A escolha das propostas encosta o PS à parede e fala ao centro em vésperas de Orçamento.

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O primeiro-ministro e líder social-democrata, Luís Montenegro esteve na Festa do Pontal enquanto líder do PSD LUÍS FORRA / LUSA
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Um Governo em clima de festa e em estado de negação sobre a situação do país, em particular no sector da saúde. Foi com expectáveis críticas que os partidos da oposição receberam os anúncios feitos pelo primeiro-ministro e líder do PSD na rentrée política laranja, que decorreu esta quarta-feira em Quarteira. Com Luís Montenegro a piscar o olho a pensionistas e a puxar pela ferrovia – anteriormente na tutela de Pedro Nuno Santos –, o líder do PS tenta agarrar o eleitorado e faz a sua leitura, convencido de que a Festa do Pontal sinalizou a vontade do Governo de ter eleições antecipadas e serviu para dramatizar a dança que antecede a negociação do Orçamento do Estado.

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