Em Maputo, eles são manicures

Num mundo onde há trabalhos que são entendidos como masculinos ou femininos, estes homens marcam a diferença. A falta de trabalho leva-os a arranjar unhas na rua, mas há quem já tenha o seu salão.

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Leo tem o seu próprio negócio e atende entre cinco a sete clientes por dia DR
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Gil é um cliente dos manicures, seja dos que já estão estabelecidos seja dos ambulantes DR

Era um sábado de sol quando, saindo de um parque no centro de Maputo à procura de um txopela (o tuk-tuk local), se nos deparou uma cena curiosa. Um rapaz que aparentava ter vinte e poucos anos fazia as unhas dos pés a uma mulher, sentado no meio da calçada. Os seus instrumentos de trabalho consistiam somente num pano, uma lixa de unhas, alguns vernizes e acetona.

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