Ministro da Saúde admite constrangimentos em algumas urgências hospitalares no Natal

Manuel Pizarro assegura que serão dadas alternativas às pessoas na rede do SNS. A tutela já está a trabalhar com as direcções clínicas dos hospitais do país para mobilizar recursos e profissionais.

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Recentemente, as urgências estiveram condicionadas em alguns hospitais devido ao afluxo de doentes Manuel Roberto

O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, admitiu esta quinta-feira que poderão existir constrangimentos em algumas urgências hospitalares durante o período de Natal e fim de ano, mas assegurou que serão dadas alternativas às pessoas na rede do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

"Não prevemos que haja mais constrangimentos, [mas] sabemos que vão acontecer alguns", reconheceu Manuel Pizarro em resposta a questões de jornalistas, em Lisboa, após ter encerrado uma iniciativa da Associação Nacional das Farmácias.

"O nosso esforço, o nosso desejo é que tudo estivesse a funcionar em pleno, mas não temos nessa matéria nenhuma ilusão, sabemos que num caso ou outro teremos dificuldades", assumiu, assinalando que a tutela está "a trabalhar muito activamente com todas as direcções clínicas dos hospitais do país" para "mobilizar todos os profissionais e todos os recursos que é possível" para a quadra festiva que se avizinha.

O ministro ressalvou que "tudo estará organizado para que as pessoas tenham informação e para que sejam ajudadas a encontrar na rede do SNS a resposta de que necessitam com qualidade e com a maior proximidade possível".

Recentemente, as urgências estiveram condicionadas ou encerradas em alguns hospitais devido à dificuldade de resposta ao afluxo de doentes. O Governo decidiu, então, alargar os horários de centros de saúde, nomeadamente no feriado de 8 de Dezembro e no fim-de-semana seguinte, para que os doentes não urgentes que acorriam às urgências hospitalares pudessem ser atendidos.

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