Há cinco fins-de-semana prolongados e cinco possíveis pontes em 2017
Em cidades como Lisboa, que festejam o Santo António, pode haver uma sexta ponte.
Em 2017 os trabalhadores nacionais têm a possibilidade de gozar mais dias de descanso. O calendário do próximo ano terá cinco fins-de-semana prolongados (com feriados às sextas ou às segundas-feiras), mais cinco feriados a terças e quintas-feiras que podem transformar-se em pontes. Para alguns, há uma sexta ponte possível: o Santo António.
A Páscoa abre o calendário dos fins-de-semana prolongados – a Sexta-feira Santa acontece no dia 14 de Abril. Duas semanas mais tarde há outro fim-de-semana de três dias, com o Dia do Trabalhador (1 de Maio) a celebrar-se a uma segunda-feira. Dezembro terá três fins-de-semana prolongados: a Restauração da República e o feriado religioso da Imaculada Conceição (nos dias 1 e 8, respectivamente) calham ambos à sexta-feira; o Natal (tal como o Ano Novo, embora esse já conte para o ano seguinte) será a uma segunda-feira.
O Dinheiro Vivo olhou para os 12 feriados nacionais no calendário (a que acrescem ainda os feriados locais) e publicou, nas páginas do Diário de Notícias e do Jornal de Notícias, uma previsão do número de pontes possíveis para o próximo ano: seis. São mais do que as verificadas em 2016, ano em que foram repostos os feriados suspensos pelo Governo de Pedro Passos Coelho e Paulo Portas.
A primeira ponte pode acontecer logo com a habitual terça-feira de Carnaval, a 28 de Fevereiro. Segue-se o 25 de Abril (terça-feira); o Corpo de Deus, a 15 de Junho (quinta-feira); a Assunção de Nossa Senhora, a 15 de Agosto (terça-feira); e a Implantação da República, a 5 de Outubro (quinta-feira). Para os municípios que festejam o Santo António (13 de Junho, terça-feira), como em Lisboa, é possível uma sexta ponte. O S. João (24 de Junho) é a um sábado.
O presidente da Confederação do Turismo Português, Francisco Calheiros, disse ao Dinheiro Vivo que as pontes e os fins-de-semana maiores promovem “ocasiões privilegiadas para os portugueses viajarem e fazerem refeições fora de casa”. São, por isso, uma boa oportunidade para movimentar o turismo interno e reforçar a facturação do sector.