BCP admite pedir uma indemnização ao fundador Jorge Jardim Gonçalves

O banco liderado por Nuno Amado pondera ainda solicitar uma indemnização a um quarto ex-administrador, Christopher de Beck absolvido em 1ª Instância

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Jardim Gonçalves Nelson Garrido

O BCP admite pedir indemnizações ao fundador do grupo e ex-presidente, Jorge Jardim Gonçalves, assim como aos ex-administradores Filipe Pinhal e António Rodrigues, caso o tribunal confirme as condenações decretadas pelo tribunal.

Segunda-feira passada o colectivo de juízes liderado por Anabela Morais condenou-os a dois anos de prisão com pena suspensa mediante o pagamento de 600 mil euros para Jardim Gonçalves e 300 mil euros aos outros dois ex-gestores. As quantias serão destinadas a instituições de solidariedade social.  

A informação é hoje avançada pela edição impressa do Expresso que informa ainda que o banco liderado por Nuno Amado, que se constituiu assistentes no processo, pondera também pedir uma indemnização a um quarto ex-administrador, Christopher de Beck, que foi absolvido, mas para o qual uma das juízas do tribunal de 1ª instância (que votou vencida) pediu a condenação. Mas, neste caso, só o fará se o Ministério Públio recorrer da absolvição. O BCP alega danos patrimoniais à instituição.

O Ministério Público reclamava penas mais graves, de 5 anos de prisão para Jardim Gonçalves e o pagamento de 5 milhões de euros, e de 3 anos de prisão para Pinhal, Rodrigues e Beck, com pagamentos de 3 milhões de euros cada. Os quatro ex-gestores do BCP foram acusados pelo tribunal do crime de manipulação de mercado. Mas o Ministério Público apontava também para a falsificação de documentação, crime que o tribubal deixou cair. O Ministério Público pode decidir recorrer ainda das penas mais suaves aplicadas pelo tribunal a Jardim, Pinhal e Rodrigues.

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