Mais de 180 obras portuguesas apoiadas em 2013 para publicação no estrangeiro
Estes programas destinam-se, por exemplo, a apoiar a edição de literatura portuguesa no Brasil, a incentivar editores estrangeiros a traduzirem e publicarem obras nacionais, em particular obras para a infância e juventude e banda desenhada.
Segundo dados da DGLAB, em 2013 aqueles programas abrangeram 185 obras em língua portuguesa, a maioria de Portugal, como O murmúrio do mundo, de Almeida Faria, autor em estreia no mercado brasileiro, pela Tinta da China Brasil, e Os passos em volta, de Herberto Helder, traduzido para francês para a editora Chandeigne.
A presença de Portugal como país convidado da Feira do Livro de Bogotá, em 2013, resultou no projecto de tradução e lançamento de cerca de 30 obras de literatura como Irmão Lobo, de Carla Maia de Almeida, A contradição humana, de Afonso Cruz, e Como tu, de Ana Luísa Amaral.
O teu rosto será o último, romance de estreia de João Ricardo Pedro, Prémio Leya 2011, é editado na Alemanha, Holanda e França, enquanto Retorno, de Dulce Maria Cardoso, conta com edição na Albânia e Depois de morrer aconteceram-me muitas coisas, de Ricardo Adolfo, sai na Suécia.
Destaque ainda para a presença de Amor de perdição, de Camilo Castelo Branco, O vale da paixão, de Lídia Jorge, e O banqueiro anarquista e outras histórias, de Fernando Pessoa, no mercado egípcio, e O crime do padre Amaro, de Eça de Queirós, editado em Israel.
No âmbito daqueles programas da DGLAB, o escritor moçambicano Mia Couto, Prémio Camões 2013, terá a obra Vinte e Zinco a sair em Itália e Vozes anoitecidas no Brasil.
O autor angolano Ondjaki, Prémio José Saramago 2013, contará com Avó Dezanove e o Segredo do Soviético em Itália e no Canadá.
Na Alemanha aguarda-se a tradução de Myra, de Maria Velho da Costa.
No programa de apoio ao livro infantil e à banda desenhada foi incentivada a edição de, por exemplo, de Quando eu nasci, de Isabel Minhós Martins, na Grécia, Achimpa, de Catarina Sobral, em Itália e na Suécia, e Circo de papel, de Virgílio Alberto Vieira, no Egipto.