PCP avisa que combaterá violência do Governo e limitação de direitos à greve e protesto

O PCP rejeitou hoje em absoluto que esteja a instigar a violência, mas advertiu que combaterá a violência que vier da parte do Governo e a tentativa de limitar os direitos à greve e ao protesto.

Bernardino Soares falava aos jornalistas na Assembleia da República, depois de o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, ter sugerido que o PCP, com o tipo de linguagem que usa no plano político, está a instigar a violência.

Na resposta, o presidente da bancada comunista avisou que “nem o primeiro-ministro nem ninguém vai calar o PCP sobre as consequências dramáticas da política que o Governo está a seguir”.

“O PCP rejeita a violência na contestação e na indignação popular e rejeitará qualquer tipo de violência, sobretudo a violência que provavelmente será instigada por alguns dos que querem defender esta política, tal como tem acontecido em outros países”, frisou Bernardino Soares.

Ainda de acordo com o líder da bancada comunista, o PCP “não aceitará que, com base em ideias de um Governo desorientado e acossado, se imponham quaisquer limitações aos direitos de greve, manifestação e de protesto, que são justíssimos, dos trabalhadores e do povo português”.

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