A intenção de embalsamar o corpo do El Comandante foi anunciada dois dias após a sua morte, que ocorreu a 5 de Março. O objectivo era que o corpo tivesse o mesmo tratamento que tiveram os cadáveres de Lenine, Mao Zedong e Ho Chi Min.

Falando na inauguração da Feira Internacional do Livro da Venezuela, nesta quarta-feira, Maduro disse que os especialistas argumentaram que “a decisão deveria ter sido tomada muito mais cedo”, pelo que provavelmente não será possível avançar agora com o processo.

“Chegaram os cientistas russos e alemães para embalsamar Chávez e disseram que é muito difícil porque se devia ter começado antes (…) e agora não se pode avançar. Estamos a meio do processo, o processo é complicado, é meu dever avisar-vos”, afirmou Maduro, citado pelo jornal venezuelano El Universal.

O corpo de Chávez está desde 6 de Março exposto em câmara-ardente na Academia Militar da Venezuela, onde tem sido visitado por milhares de pessoas e onde ficará até esta sexta-feira. Vai ser depois levado para o Museu Histórico Militar.