No meio dos relatos mais duros ou trágicos na crise dos refugiados, há notícias destas: o homem rasteirado por uma jornalista húngara, enquanto fugia da polícia com o filho ao colo, teve uma (inesperada) saída feliz para a sua vida. Como a sua história e o vídeo correram mundo, enquanto a jornalista era despedida, muita gente quis saber quem era aquele homem. A começar pelos jornalistas que o entrevistaram, descobrindo que, na Síria, Osama Abdul Mohsen (é esse o seu nome) era treinador de futebol e na primeira divisão. “É tudo aquilo que eu quero fazer”, disse ele à imprensa (a história está no site do PÚBLICO). Em Madrid, Miguel Ángel Galán, director do Centro Nacional de formação de treinadores de futebol em Getafe, ouviu falar do caso e ofereceu-se para o acolher. Foram já buscá-lo à Alemanha e vai fazer, em Espanha, o que fazia na Síria: ser treinador de futebol. E vão ajudá-lo, a ele e à família, a obter asilo político.