Perseguição perto da Casa Branca termina em morte

Condutora tentou passar barreira de segurança na Casa Branca e acabou morta junto ao Capitólio.

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Na sequência da agitação, o Capitólio, edifício onde funciona o Congresso dos EUA, foi encerrado e colocado em estado de alerta: durante cerca de meia hora, funcionários, membros do Congresso e senadores receberam instruções para se trancarem nos gabinetes.

O chefe da polícia do Capitólio, Kim Dine, sublinhou que se trata de um "incidente isolado" e que "não há qualquer indicação que esteja relacionado com terrorismo".

A polícia confirmou ainda que a mulher estava desarmada e que todos os tiros foram disparados pelos agentes. "Ela estava a usar o carro como arma", disse uma fonte citada sob anonimato pela estação de televisão NBC. Um polícia ficou ferido quando, durante a perseguição, o seu carro embateu em algo.

Havia uma criança no veículo da suspeita morta. Foram divulgadas imagens de uma pequena menina, a chorar, enquanto era levada por agentes de segurança.

Capitólio em alerta
O senador democrata Gerry Connolly tinha contado ao site Politico que ouviu o que lhe pareceu “fogo-de-artifício”. Imediatamente, os polícias disseram a quem estava na varanda para entrar no edifício. Segundo o senador, terão sido “cinco ou seis” disparos. Connolly disse depois ao Post que tinha informação de que tinha sido detido um suspeito.

Ecrãs no edifício exibiram alertas para um tiroteio e aconselharam as pessoas a manterem-se no local em que estivessem.

“Há informação de tiros no Capitólio. Pede-se a todos os ocupantes que se mantenham onde estão”, dizia a polícia do Capitólio num e-mail a todos os funcionários do local. “Fechem, tranquem, e fiquem longe de portas e janelas”, dizia ainda a mensagem. “Se não está no seu gabinete, refugie-se no escritório mais próximo."

"‘Se está num gabinete, mantenha-se no local’ — é a frase que ouvimos uma e outra vez no sistema de emergência”, dizia o congressista Trey Radel no Twitter.

O incidente ocorreu quando o Executivo está no terceiro dia de paragem e em plena crise pela não aprovação do orçamento. Ao retomar a sessão, a Câmara dos Representantes aplaudiu de pé a polícia. No Twitter, muitos lembravam que os agentes desta força não estão a ser pagos por causa da paragem.

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