Temporal fez pelo menos 27 mortos no estado do Rio de Janeiro
Ainda há pessoas desaparecidas devido a inundações e deslizamentos de terra no início da semana, em Petrópolis.
Entre as vítimas mortais das fortes chuvadas caídas na noite de domingo e na segunda-feira incluem-se dois rapazes e uma rapariga que estavam desaparecidos e foram encontrados pelos bombeiros na terça-feira. Morreram também dois socorristas que procuravam pessoas desaparecidas.
O balanço oficial tem vindo a corrigir em alta os números de vítimas desde o início da semana. O secretário estadual da Defesa Civil, Sérgio Simões, calculava na terça-feira que entre dez e 15 pessoas ainda estivessem soterradas pela avalancha de lama que destruiu pelo menos três casas. Segundo o jornal O Globo, há também 18 feridos e 1466 desalojados.
Num período de 24 horas a precipitação na cidade foi, consoante as fontes, de 390mm ou 420mm. Em qualquer caso acima da média do mês de Março, que é de 270 mm.
Mais de 250 militares e elementos dos serviços de socorro foram mobilizados para apoiar a população da região, onde 21 locais foram inundados ou sofreram deslizamentos de terra ou desmoronamentos.
As autoridades do Estado declararam o “alerta máximo” e apelaram à população para que deixasse as zonas de risco e se deslocasse para os centros de acolhimento. A Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, que estava em Roma, para participar na missa de inauguração de pontificado do Papa Francisco, disponibilizou a ajuda do governo federal.
Os desastres naturais provocados pela chuva são frequentes no Brasil. Em Janeiro de 2011, centenas de pessoas morreram no estado do Rio de Janeiro devido a intempéries que provocaram inundações e deslizamentos de terras.