Sete opositores russos condenados a penas de prisão

À porta do tribunal de Moscovo mais de 100 manifestantes foram detidos.

Os sete condenados em tribunal
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Os sete condenados em tribunal Maxim Shemetov/REUTERS
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Nadezhda Tolokonnikova, das Pussy Riot, esteve na manifestação à porta do tribunal Maxim Shemetov/REUTERS
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Os manifestantes fizeram o máximo de espectáculo possível Tatyana Makeyeva/REUTERS
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Alexei Navalni também foi a manifestação VASILY MAXIMOV/AFP
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Houve quem fosse à manifestação com máscaras de Vladimir Putin Tatyana Makeyeva/REUTERS

Os réus foram presos em Maio de 2012, na véspera de Putin tomar posse como Presidente da Rússia pela segunda vez (já tinha cumprido dois mandatos, depois foi primeiro-ministro e recandidatou-se novamente om sucesso à chefia de Estado). O grupo foi acusado de provocar distúrbios e de ter atacado a polícia.

Entre os detidos na altura estava Alexei Navalni, que emergiu como o principal líder da oposição. Por acusado de corrupção e condenado a cinco anos de prisão no ano passado, mas a sentença foi alterada para pena suspensa.

Nas vésperas do início dos Jogos Olímpios de Inverno, Putin mandou libertar também as integrantes do do grupo punk Pussy Riot presas e Mikhail Khodorkovski, magnata do petróleo e opositor de Putin que estava preso há uma década.

Esta segunda-feira, a oposição mobilizou as suas bases para um protesto à porta do tribunal. Os manifestantes gritaram slogans omo “Vergonha” e “Maidan”, em referência à revolução em curso na Ucrânia. A polícia avançou e, segundo a agência russa Interfax, prendeu mais de 100 pessoas – 140 de acordo com a oposição.

Para o fim da tarde, a oposição tinha marcado outro protesto, este junto ao Kremlin.

A oposição acusa Putin de usar os tribunais para fazer política e diz que estas sentenças (oito pessoas estavam a ser julgadas, mas uma delas, uma mulher, teve pena suspensa) se destinam a ser uma advertência de Puton à oposição.

O Presidente russo rejeitou a acusação. Diz que não há nestas prisões e sentenças qualquer objectivo político mas apenas a punição de pessoas que atacam a polícia.

 

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