O Serviço de Segurança Federal russo identificou o suspeito como Ryan C. Fogle – terceiro-secretário da secção de política da embaixada de Washington em Moscovo – edeteve-o por um breve período. Depois, entregou-o à sua embaixada.

Segundo a agência noticiosa russa, Fogle foi apanhado a tentar recrutar um cidadão russo, funcionário de uma agência federal, e tinha consigo uma grande quantidade de dinheiro, “equipamento técnico especial, instruções escritas sobre como recrutar um agente e meios para mudar a aparência de uma pessoa”.

Recentemente, dizia ainda a agência noticiosa, os serviços secretos americanos fizeram repetidas tentativas para recrutar pessoal das agências de segurança e dos serviços secretos russos, que foram detectadas e colocadas sob controlo dos serviços de contra-inteligência russos.

O incidente ocorre numa altura em que as relações entre os EUA e a Rússia esfriaram devido ao conflito sírio e às críticas americanas ao historial do Presidente russo, Vladimir Putin, em matéria de direitos humanos.

O último grande episódio de prisão de espiões entre os antigos rivais da Guerra Fria envolveu 11 pessoas e teve lugar em 2010.  Foram todos detidos e deportados para os países de origem.