Ex-director da Petrobras, Renato Duque, volta a ser detido

Nova fase da investigação à Petrobras volta a colocar em prisão preventiva Renato Duque, ex-director da petrolífera.

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Um grupo de manifestantes pede uma reforma política da Petrobras, diante a sede da empresa Vanderlei Almeida/AFP

Para além de Renato Duque, registou-se um outro mandato de prisão preventiva para o empresário Adir Assad, que a imprensa brasileira diz estar ligado à empresa de construção Delta. Mais três pessoas foram colocadas em prisão temporária (na lei brasileira, esta não pode exceder os cinco dias), todas ligadas a Adir Assad. Os restantes mandatos foram de busca e apreensão.

Renato Duque já havia sido preso uma primeira vez no âmbito da "operação Lava-Jato", em Novembro de 2014. Mas, em Dezembro, o Supremo Tribunal Federal aceitou um pedido de habeas corpus dos advogados do ex-director da Petrobras. No despacho emitido nesta segunda-feira, o juiz Sérgio Moro avança que a prisão preventiva foi decretada porque se registaram transacções nas contas de Renato Duque no estrangeiro para contas no principado do Mónaco. "A operação Lava-Jato" tem associado várias vezes Renato Duque a José Dirceu, ex-deputado do Partido dos Trabalhadores (PT), condenado em 2012 por corrupção no caso Mensalão.  

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