Troca de tiros e explosões em mercearia de Paris, terminou o cerco

Alguns reféns foram libertados, há informações de que outros morreram.

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Hayat Boumeddiene (à esquerda) e Amedy Coulibaly (à direita) são os suspeitos da morte de mulher polícia na quinta-feira. Coulibaly também é suspeito de ter feito reféns AFP/Polícia francesa
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A polícia junta-se na zona da Porte de Vincennes MARTIN BUREAU/AFP
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Ainda não era claro o que tinha acontecido com os vários reféns no local. Havia imagens de pessoas a serem levadas, em segurança, para fora da mercearia kosher (que cumpre as regras do judaísmo) em Porte de Vincennes, a entrada oriental da capital. 

Tdo demorou breves minutos: uma troca de tiros seguida de quatro explosões, e depois o silênico. POuco depois, saíam alguns reféns.

O homem armado que protagonizou a tomada de reféns é suspeito de ter morto uma agente da polícia na manhã de quinta-feira. 

O local, habitualmente calmo, foi invadido por uma onda de carros de bombeiros, ambulâncias, e uma grande força policial. Alunos nas escolas perto estavam fechados nos estabelecimentos e várias ruas e acessos rodoviários foram fechados ao trânsito.

O suspeito de ter morto a polícia foi entretanto nomeado: Amedy Coulibaly, 32 anos. É procurado junto com outra suspeita, Hayat Boumeddiene, de 26 anos, que será sua companheira - as autoridades lançaram um alerta a quem tiver informação sobre os dois, acrescentando que estariam armados e eram perigosos.

Pela primeira vez, os investigadores ligaram os dois ataques: os suspeitos dos ataques ao Charlie Hebdo e da morte da polícia estariam no mesmo círculo radical em França, dizem fontes ligadas à investigação.  

Começam a surgir mais informações sobre Coulibaly durante a tarde: uma fonte diz que passou da pequena para a grande criminalidade e para o islamismo. Surgiu ainda um artigo de jornal em que alguém que parece ser o suspeito, e tem o mesmo nome, se teria encontrado com o então Presidente, Nicolas Sarkozy, numa iniciativa sobre formação profissional e emprego no Eliseu em 2009.

A cidade de Paris estava em alerta e à beira de um ataque de nervos. Somavam-se avisos verdadeiros e falsos, da evacuação, verdadeira, da grande sinagoga da cidade, a vários rumores falsos. No site do diário Le Monde, em que o jornal vai respondendo aos seus leitores, grande parte das respostas servia para desmentir informações erradas e responder a inquietações dos leitores.

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