Maioria dos israelitas votaria "sim" a um acordo de paz

Sondagem publicada nesta quarta-feira no jornal Haaretz.

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Taysir Sharif Abu Hader, palestiniano, 57 anos, despede-se da mulher na sua cada em Qalqilya, Cisjordânia, antes de ir trabalhar REUTERS/Ammar Awad
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A viagem começa cedo para Taysir, que tem autorização para trabalhar em Israel. Há 20 anos que faz esta viagem REUTERS/Ammar Awad
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No posto de controlo de Eyal milhares de trabalhadores palestinianos esperam para atravessar REUTERS/Ammar Awad
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Muitos tentam vitar as filas passando à frente REUTERS/Ammar Awad
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Os trabalhadores são revistados e muitas vezes sujeitos a interrogatório REUTERS/Ammar Awad
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Depois de atravessar muitos ainda têm de esperar pelo transporte que os levará até aos locais de trabalho REUTERS/Ammar Awad
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Taysir trabalha na construção civil. Diz que não tem escolha: "Se não trabalhar em Israel, morro à fome" REUTERS/Ammar Awad
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Para muitos outros, a travessia faz-se à revelia das autoridades REUTERS/Ammar Awad
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Estima-se que mais de 30 mil trabalhores palestinianos trabalhem ilegalmente em Israel REUTERS/Ammar Awad
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A passagem faz-se pagando a carros que os levam até zonas onde é mais fácil atravessar sem serem detectados REUTERS/Ammar Awad
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Os trabalhadores preferem pagar este "serviço" a serem presos ou multados REUTERS/Ammar Awad
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Soldados israelitas patrulham a zona em busca de trabalhadores ilegais REUTERS/Ammar Awad
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Este trabalhador ilegal dorme num estaleiro de obras REUTERS/Ammar Awad
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Os que passam ilegalmente dizem ter medo durante toda a travessia REUTERS/Ammar Awad
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A espera e o risco compensam: em Israel estes trabalhadores ganham quatro vezes mais do que na Cisjordânia REUTERS/Ammar Awad

Cerca de 55% dos inquiridos apoia que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu alcance um acordo de paz, contra 25% que se opõe à ideia, e 20% de indecisos, de acordo com o estudo do jornal israelita.

Entre os 55% que votaria um acordo de paz, 39% apoiaria qualquer acordo proposto por Netanyahu e 16% provavelmente aprovaria tal plano.

A sondagem do Instituto Dialog, sob a supervisão do professor Camil Fuchs, da Universidade de Tel Aviv, foi realizada com 511 pessoas.

Após a sexta viagem à região, o secretário de Estado dos EUA John Kerry anunciou, na semana passada, um acordo para a retomada das negociações de paz entre palestinianos e israelitas, que se encontram paradas há quase três anos.

A Casa Branca disse que segunda-feira discutiu a retomada das negociações "nas próximas semanas" em Washington e expressou "optimismo cauteloso" sobre as possibilidades de sucesso deste novo processo.

Netanyahu reiterou neste domingo a intenção de submeter a referendo qualquer acordo que possa ser alcançado com os palestinianos.

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