Líder radical entre detidos por incitamento ao terrorismo em Londres

Anjem Choudary é suspeito do crime de incitamento ao terrorismo

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Choudary numa acção de protesto em 2012 Luke MacGregor/reuters

Porta-voz do Al-Muhajiroun, grupo salafista que foi ilegalizado em 2010 ao abrigo das leis antiterroristas, Choudary notabilizou-se pelo radicalismo das suas posições – como quando, no primeiro aniversário do 11 de Setembro, liderou uma manifestação em que foram distribuídos panfletos celebrando como heróis os 19 piratas do ar que desviaram os aviões usados nos atentados. Alguns dos seus seguidores foram investigados ou presos por suspeitas de terrorismo e um dos dois radicais que em 2013 mataram um soldado britânico nas ruas de Londres participou em protestos por ele organizados. Mas o antigo advogado nunca foi formalmente acusado de qualquer crime.

A polícia britânica não confirmou a identidade dos detidos, revelando apenas que a operação, que incluiu buscas em 19 residências, centro comunitários e empresas, não está relacionada com qualquer ameaça iminente. No mês passado, Londres elevou para “grave” o nível de ameaça terrorista no país, segundo patamar mais elevado da escala de alerta que indica que um atentado é “altamente provável”.

Actualmente, Choudary liderava um grupo que se autoproclamava “need4Kilafah”, referência à velha pretensão da restauração de um califado como o que o Estado Islâmico proclamou entre a Síria e o Iraque. E na última mensagem que publicou no Twitter criticava os ataques aéreos contra os jihadistas na Síria e no Iraque. “A guerra lançada pelos EUA, Reino Unido e companhia é uma guerra contra o islão e os muçulmanos. O objectivo é afastá-los da sharia.

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