Filha do rei de Espanha usou dinheiro de empresa suspeita de fraude
Cartão de crédito foi usado para pagar flores, restaurantes e roupas de criança.
O registo bancário, pedido pelo juiz de instrução encarregue do caso, mostra que a infanta gastou dinheiro, num total a rondar os 3600 euros, em roupas infantis, flores, restaurantes e contas de telemóvel, através de uma conta para a qual tinham sido transferidos 150 mil euros.
A conta estava em nome dela e do marido, Iñaki Urdangarin, que é acusado pelos crimes de falsificação de documentos, desfalque de dinheiros públicos, fraude à Administração e prevaricação.
Em causa está o desvio de dinheiro público do Instituto Nóos, uma entidade para a promoção do desporto, que foi presidido, entre 2004 e 2006, por Urdangarin, antigo jogador de andebol.
O genro do rei de Espanha admitiu no ano passado, já no âmbito da investigação, que continuou a fazer negócios com o instituto depois de ter deixado a presidência.
Artigo corrigido às 23h47: Urdangarin é um antigo jogador de andebol, não de basquetebol, como estava escrito.