EUA preparam invasão do Iraque em 2003

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AFP

A administração Bush está a pensar em mobilizar entre 70 e 250 mil homens, mas ao que o jornal norte-americano apurou, o Presidente ainda não ordenou a mobilização ao Pentágono e não há ainda um plano oficial para a invasão.

Há muito que se especula sobre as intenções dos Estados Unidos sobre o Iraque. Um dos países do “eixo do mal”, Saddam Hussein assegura um regime que na opinião dos EUA tem de sofrer “uma mudança”, especialmente desde os ataques de 11 de Setembro, que expuseram a vulnerabilidade dos EUA.

O “NYTimes” relata que a utilização das forces norte-americanas ou aliadas é uma possibilidade escolhida já em detrimento de outros cenários rejeitados por Bush e que passavam por uma tentativa de golpe de Estado.

A data avançada pelo jornal é estabelecida como “um atraso”, que se deve à necessidade “ de criar as condições militares, económicas e diplomáticas acertadas”, que passam por evitar combates no Verão, pela preparação para um choque mundial ao nível dos preços do petróleo e esperar por progressos para o fim do conflito no Médio Oriente, segundo fonte do gabinete de Bush.

A cooperação da Arábia Saudita, cujo princípe herdeiro esteve ontem reunido com George W. Bush, é uma das questões a acertar, mas o Pentágono prepara-se para agir sem precisar de usar as bases do reino.

As bases na Turquia e no Kuwait são uma das paragens possíveis para as forças norte-americanas, que podem substituir a Arábia Saudita pelo Qatar.

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