B-52 americanos sobrevoam zona reclamada pela China

A área, localizada na zona oriental do mar da China, inclui ilhas disputadas pelo Japão.

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A China ameaçou realizar "manobras de emergência defensivas" AFP

Pequim tinha ameaçado identificar qualquer aeronave que entrasse nesse espaço, e até realizar "manobras de emergência defensivas", mas Washington diz que se tratou de uma missão de treino de rotina.

Responsáveis do Pentágono, citados pelo The New York Times sob anonimato, dizem que a missão dos B-52 já estava planeada antes do anúncio de sábado das autoridades chinesas. Para além disso, cita o mesmo jornal, os EUA fazem questão de continuar a sobrevoar o que consideram ser espaço aéreo internacional.

A área em causa, localizada na zona oriental do mar da China, inclui ilhas que o Japão considera pertencerem ao seu território. As ilhas, que no Japão são conhecidas por Senkaku e na China por Diaoyu, são um foco de tensão constante entre os dois países – nos últimos meses, navios e bombardeiros chineses entraram na área, sempre sob protesto do Governo do Japão.

Depois do anúncio de sábado da China, o secretário da Defesa norte-americano, Chuck Hegel, alertou para o que considera ser "o aumento do risco de mal-entendidos e erros de cálculo".

"Vemos este desenvolvimento como uma tentativa desestabilizadora de tentar alterar a situação vigente na região", declarou o responsável dos EUA, garantindo que o anúncio de Pequim "não irá alterar a forma como os Estados Unidos executam as suas operações militares na região".

No sábado, o porta-voz do Ministério da Defesa Nacional da China, o coronel Yang Yujun, disse que o objectivo "é defender a soberania nacional e a segurança territorial e aérea, bem como assegurar a ordem do tráfego aéreo".

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