EUA abrem posições de combate a mulheres militares
Alguns postos deverão estar disponíveis já neste ano e o objectivo é ter o processo concluído até 2016.
A medida, que deverá ser em breve anunciada pelo secretário da Defesa Leon Panneta, abre caminho a que as mulheres possam participar na primeira linha de combate e fazer parte de unidades de elite.
Desde 1994 que uma regra definida pelo Pentágono impede elementos femininos neste tipo de posições, muito embora várias mulheres acabem por participar em situações de combate nos diversos tipos de função que podem exercer. De acordo com o New York Times, 800 mulheres militares americanas ficaram feridas e 130 morreram nas guerras do Iraque e do Afeganistão.
Segundo uma fonte da equipa de Leon Panneta ouvida pelo USA Today, a decisão é apoiada unanimemente pelas cúpulas das várias forças armadas, que poderão, porém, pedir excepções para os casos em que considerem a inclusão de mulheres mais difícil. Alguns dos postos até aqui interditos deverão ser abertos a mulheres já neste ano, mas o início do recrutamento para forças de elite como os Seals (que mataram Osama Bin Laden) ou a Delta Force deverá ser mais demorado.
O processo deverá estar concluído até 2016, avança ainda o USA Today.