Ehud Olmert escapa à prisão com pena suspensa em caso de corrupção
“Deixo o tribunal de cabeça levantada”, disse o Olmert aos jornalistas em Jerusalém, no final da leitura da sentença, que é, apesar de tudo, uma vitória para o centrista, já que não o impede de um regresso à vida política. Ele diz que isso não faz parte dos seus planos.
O partido que liderava, o Kadima, está agora na oposição ao Likud do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu. Daqui a um ano haverá eleições, mas Olmert diz que um regresso não está para já nos seus planos.
Numa sondagem feita em Julho, depois do ex-primeiro-ministro israelita ser considerado culpado, 70% dos israelitas estavam contra o seu regresso.
Depois de ser acusado, o centrista recusou os benefícios a que tinha direito enquanto ex-primeiro-ministro e isso ajudou a atenuar a pena, que poderia ter ido até aos três anos de prisão, explicou o tribunal de Jerusalém. Olmert admite a sua culpa em “irregularidades processuais” apenas, recusa-se a falar em corrupção.
Demitiu-se em 2008, por causa do seu envolvimento em escândalos de corrupção. Por fechar está ainda um outro caso em que é acusado de suborno, que reporta aos anos em que foi presidente da câmara de Jerusalém (de 1993 a 2003).