A bordo dos barcos atacados estavam deputados, jornalistas e muitos activistas

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O engenheiro naval turco Ekrem Cetin domingo a bordo do Mavi Marmara Reuters

A esmagadora maioria dos passageiros eram turcos. De acordo com o Movimento Gaza Livre, havia ainda pessoas dos EUA, do Reino Unido, da Austrália, da Grécia, do Canadá, da Malásia, da Argélia, da Sérvia, da Bélgica, Irlanda, Noruega, Suécia e Kuwait. Seguiam também três deputados alemães, que viajavam a bordo do barco turco que foi atacado.

Os jornais do Reino Unido dão conta de que seguiam a bordo dos barcos 27 britânicos, incluindo Sarah Colvin, da campanha Solidariedade Palestina, e Kevin Ovenden.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Bulgária disse estar a tentar obter informações sobre dois jornalistas búlgaros que estavam nas embarcações. "O nosso embaixador em Telavive está a tentar saber o que se passa com a ajuda do Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita", disse às agências Vessela Cherneva, porta-voz do Ministério de Sófia.

Dois activistas e um jornalista espanhol também ali estavam: David Segarral, da Telesur; e Manuel Tapial e Laura Arau, membros da ONG Cultura, Paz e Solidariedade Haydeé-Santa María. Os três viajavam no mesmo barco, o Mavi Marmara, alvo do ataque.

O pai de Manuel Tapial negou que a Flotilha da Liberdade transportasse armas ou colaborasse com o Hamas, afirmando desconhecer o paradeiro do seu filho: “Agora mesmo, está morto, está ferido ou está preso”, disse.

De Estocolmo chega a notícia de que 11 suecos integravam a missão, incluindo o escritor Henning Mankell, de 62 anos, autor de uma série de romances policiais de sucesso em torno do comissário “Wallander”.

Notícia actualizada às 11h20
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