O atirador, que terá agido sozinho, era um homem de cerca de 30 anos, e foi morto no local pela polícia. Há pelo menos três feridos.

Um tiroteio num templo sikh em Oak Creek, um subúrbio do estado norte-americano de Winconsin, causou ontem pelo menos sete mortos e três feridos. O autor dos disparos foi morto pela polícia, segundo a CNN.

Um polícia terá sido ferido mas "disparou e atingiu o atirador", disse à estação televisiva norte-americana Bradley Wendtland, o chefe da polícia de Greenfield. Segundo a polícia, quatro pessoas foram mortas no interior do templo e três no exterior. Três outras foram transportadas em estado crítico para o hospital.

Pouco após os disparos ainda não era claro o que acontecera. Segundo o jornal local Milwaukee Journal Sentinel, as forças especiais da polícia entraram no templo e retiraram as pessoas que não estavam feridas. Um membro da comunidade sikh citado por este jornal referiu que o autor dos disparos era um homem de cerca de 30 anos que começou a atirar quando se aproximou de um líder da comunidade local.

Cerca de 20 ambulâncias foram mobilizadas para o local, adiantou a AFP. Fora do templo sikh, uma religião monoteísta que junta elementos do islão e do hinduísmo, Parminder Kaleka contou ao Milwaukee Journal Sentinel que telefonou ao cunhado, que se encontrava no interior do templo. "Ele disse-me que 25 pessoas ou mais foram atingidas, e que não sabia se algumas estariam mortas". E adiantou: "Esta é uma grande tragédia para a nossa igreja, que as pessoas acreditam ser um lugar seguro".

As autoridades descreveram um cenário caótico, disse o The New York Times. Temia-se a possibilidade de haver mais do que um atirador, segundo a Reuters, mas a informação não foi confirmada. Os disparos aconteceram pelas 10h30 locais.

Este tiroteio ocorre duas semanas depois do massacre numa sala de cinema em Aurora, no Colorado, onde um homem de 24 anos, James Holmes, disparou sobre as pessoas que assistiam à estreia do último filme da série Batman, causando 12 mortos e 58 feridos.