Arqueologia

Os líquenes e as gravuras do Côa são vizinhos que ainda se dão bem

A 2 de Dezembro de 1998, as gravuras rupestres do Vale do Côa eram classificadas como Património Mundial pela UNESCO. O Vale tornou-se um santuário da arte rupestre, com mais de mil afloramentos (exposição das rochas à superfície da Terra) com manifestações gravadas. Mas é também terreno fértil para os líquenes - uma simbiose de alga e cogumelo, que vive graças a esta associação - sobre muros, árvores e rochas. António Batarda, arqueólogo e coordenador do Programa de Conservação do Parque Arqueológico do Vale do Côa, trabalha agora em conjunto com a bióloga Joana Mendonça para perceber se os líquenes estão a comprometer a conservação das gravuras. E para que uns e outros não desapareçam.