A CT pediu à ERC que a sua reclamação contra o ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares seja apensa ao processo relativo ao PÚBLICO por entender que “há motivos de peso”. “Ambos envolvem o mesmo responsável político” e “ambos dizem respeito ao mesmo procedimento, em que Miguel Relvas aparentemente se tornou useiro e vezeiro: a ingerência abusiva em decisões editoriais de órgãos de comunicação social que devem ser independentes”, justificam o órgão representativo dos trabalhadores.

No que diz respeito à RTP, o ministro Miguel Relvas telefonou ao presidente do Conselho de Administração, Guilherme Costa, para mostrar o seu descontentamento pela suposta contratação do ex-futebolista para comentador da estação pública. O caso “nascera mal, com um contrato condenável”, considera a CT, que o denunciara, porém “não justificava um atropelo do ministro às competências dos responsáveis da RTP”, defende aquele órgão.