PÚBLICO com grafismo renovado e José Gil director por um dia

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José Gil, ao lado de Bárbara Reis, na primeira reunião do director por um dia do PÚBLICO Foto: Daniel Rocha

Depois da última reforma gráfica, em Fevereiro de 2007, o mundo mudou muito, mudando também a forma como as pessoas lêem notícias. No Verão desse ano, surgiu o primeiro smartphone moderno e três anos depois os tablets começaram a ser adoptados pelos consumidores.

Há cinco anos, pensámos num jornal com dois tempos de leitura — a leitura rápida no primeiro caderno e a leitura mais demorada no P2 e nos suplementos. As alterações entretanto ocorridas levam-nos a adequar esse modelo ao tempo de hoje, aplicando ao jornal no seu todo o conceito que começámos a testar há oito meses nas edições de domingo: um jornal diário que aposta na leitura aprofundada e nos géneros nobres do jornalismo. Hoje, os leitores querem encontrar no jornal impresso mais do que já viram e leram no dia anterior na Internet e na televisão.

Assim, o P2 deixa de ser um suplemento diário e alguns dos seus conteúdos passam a estar no caderno principal, planos especiais com paginação distintiva. Cultura e Ciência voltam a ser secções diárias no corpo do jornal. A nova revista de domingo chama-se 2 e será impressa em papel couché de grande formato. A 2 quer ser uma revista para aumentar o conhecimento e terá muito do melhor do que os leitores se habituaram a ler no P2 e na Pública, e incluirá Media e Tecnologia.

Vamos também melhorar outros dois suplementos, marcas fortes do PÚBLICO: o ípsilon à sexta e a Fugas ao sábado. Nesta, vamos desenvolver uma revista de viagens e prazeres mais próxima das pessoas — com mais reportagem e novas rubricas, de spa a conselhos de horticultura e jardinagem. Terá também colunistas novos. Entre eles, Miguel Esteves Cardoso, a concretizar um velho sonho: escrever semanalmente sobre gastronomia. O Inimigo Público, recém-reformulado, continuará a sair às sextas-feiras.

Por último: acreditamos que com este reposicionamento o leitor do PÚBLICO sentirá familiaridade e conforto. O novo grafismo não será um objecto estranho, pelo contrário: é uma evolução natural para adaptarmos o PÚBLICO em papel aos leitores de hoje.

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