“Vamos autorizar já os três primeiros operadores com os quais vai ser possível fazer o pagamento, mas só revelamos os nomes a partir de quarta-feira”, explicou António Júlio de Almeida, adiantando a lista de operadores vai ser afixada nos parquímetros da EMEL.

Ao contrário do que acontece em outras cidades do país, em Lisboa o custo do envio do sms ou email – a avisar do início e fim do estacionamento – vai ser suportado pelo utilizador, e não pelo operador de telecomunicações.

“Faz sentido que o cliente pague, é o princípio do utilizador pagador”, explica António Júlio de Almeida, lembrando que o cliente já está a usufruir dos benefícios de diminuição do risco de transgressão, ter a certeza que está a pagar o preço justo (ao minuto) e não ter a preocupação se o tempo de estacionamento comprado está a chegar ao fim.

A solução da EMEL é também tecnicamente mais avançada que a de outras cidades do país por permitir o pagamento, não só por sms, mas também por comunicação de Internet.

O presidente da EMEL salienta ainda os benefícios de o cliente poder escolher o operador: “Da concorrência só pode resultar benefício para o consumidor”.

A possibilidade de pagar o estacionamento por telemóvel acontece mais de meio ano depois de a Câmara de Lisboa ter dado a sua autorização, aprovando esta alteração no regulamento de estacionamento da cidade de Lisboa.