A pena mais grave foi de sete anos e seis meses de prisão efectiva para o arguido acusado de ter cometido 26 crimes contra várias pessoas. Outro dos arguidos foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão efectiva, porque à data dos crimes de que foi acusado estava com pena suspensa por roubo. Doze dos arguidos foram condenados a penas de prisão suspensa e um único arguido acabou por ser absolvido.

Os factos em julgamento ocorreram entre Novembro de 2010 e Fevereiro de 2012, na zona de animação nocturna da freguesia da Vitória, Porto, e, em alguns casos, na cidade de Vila Nova de Gaia. Segundo a acusação, os arguidos actuavam em subgrupos e terão atacado 76 vítimas. As pessoas-alvo eram cercadas, agredidas (algumas a ponto de necessitarem de tratamento hospitalar) e revistadas, para lhes serem extorquidos os seus bens, tais como dinheiro, telemóveis ou até roupa e calçado, descreve o Ministério Público.

Dos 18 arguidos, dois estavam em prisão preventiva e cinco estavam retidos nas respectivas residências, com pulseira electrónica. Em Fevereiro deste ano, as Varas Criminais do Porto aplicaram uma pena de dois anos e três meses de prisão, suspensa por igual período, a um outro autor de crimes similares.