De acordo com José Manuel Oliveira, coordenador da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS), a greve a realizar no dia 26 de Junho, sexta-feira, tem os mesmos motivos e decorrerá nos mesmos moldes daquela que teve lugar esta quinta-feira.

As estações do Metropolitano de Lisboa encerraram às 23h20 de quarta-feira e abrirão às 6h30 de sexta-feira, devido àquela que foi a oitava greve deste ano. Os trabalhadores da empresa protestam contra a subconcessão da empresa e contra a prevista dispensa de trabalhadores.

A greve desta quinta-feira registou uma adesão a rondar os 100% dos trabalhadores da parte operacional da empresa, encontrando-se todas as estações encerradas, disse Anabela Carvalheira, da FECTRANS. Por seu lado, fonte do Metropolitano de Lisboa realçou que a empresa não divulga números de adesão à greve.

A transportadora informou que a Carris reforçou algumas carreiras de autocarros que coincidem com os eixos servidos pelo Metro, entre as 6h30 e as 21h. As linhas que vão contar com um reforço do número de autocarros em circulação são a 726 (Sapadores - Pontinha Centro), a 736 (Cais do Sodré - Odivelas - Bairro Dr. Lima Pimentel), a 744 (Marquês de Pombal - Moscavide - Quinta Laranjeiras) e a 746 (Marquês de Pombal - Estação Damaia).

O Governo aprovou a 26 de Fevereiro a subconcessão do Metropolitano de Lisboa e da Carris e, na passada segunda-feira, revelou que cinco candidatos apresentaram propostas, das quais três são conjuntas às duas empresas.