Militar ferido em explosão no campo de tiro de Alcochete

A Força Aérea Portuguesa vai investigar as causas da explosão, que provocou queimaduras de primeiro e segundo grau num militar.

Segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro de Santarém, a explosão, com pólvora, ocorreu por volta das das 11h30, tendo o militar sofrido queimaduras na face e no braço direito.

No local estiveram os bombeiros de Samora Correia e de Alcochete e um helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), que transportou o ferido para o Hospital de S. José, em Lisboa.

Entretanto a Força Aérea Portuguesa (FAP) fez saber que activou a Comissão Central de Investigação, para apurar as causas da explosão . Segundo um porta-voz desta instituição, o acidente, que envolveu uma carga pirotécnica iluminante, ocorreu no decurso de “um processo de destruição de material obsoleto”.

De acordo com o responsável da FAP, “faz parte das normas de segurança, sempre que há algo obsoleto dentro desta natureza de material tem que ser destruído”.

O acidente “não era espectável acontecer”, afirmou o coronel Rui Roque, referindo que “todo o pessoal que participa nestes processos está devidamente certificado, está bem treinado e observa todas as regras de segurança”. Durante o processo de destruição de material obsoleto pelo método de queima, “uma das cargas pirotécnicas reagiu quimicamente de forma diferente e tal resultou na deflagração, provocando ferimentos num dos militares”, lê-se no comunicado da FAP.