Luís Filipe Menezes anunciou três boas novas durante a missa no Mosteiro de Pedroso

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Luís Filipe Menezes participou na homilia Nelson Garrido

O padre Custódio já antes fizera votos para que a presença do presidente da câmara não se limitasse apenas a uma visita ao mosteiro. E Luís Filipe Menezes não se fez rogado. Quando subiu ao púlpito, lembrou que tinha recebido uma carta do sacerdote em que este exprimia "a preocupação de ver nascer, ao lado do mosteiro, um empreendimento imobiliário que iria devassar muito esta peça importante do culto e também da arquitectura" do concelho.

Menezes consultou o processo do empreendimento e verificou que o mesmo cumpria todas as regras legais. "Mas nem tudo o que é legal se pode fazer", concluiu, anunciando que a autarquia está nesta altura em negociações para adquirir o terreno e nele introduzir um "arranjo urbanístico" que poderá significar a construção de um jardim. Soou a primeira salva de palmas do final da manhã e o autarca social-democrata ainda iria receber mais duas.

O presidente da Câmara de Gaia classificou Pedroso como "uma freguesia muito apoiada", mas reconheceu que o mesmo não sucede com a sua paróquia, enumerando até outras que têm recebido mais apoios. Nesse sentido, Menezes prometeu atribuir cem mil euros - "um grande esforço" - às obras de remodelação do Mosteiro de Pedroso, orçadas em cerca de 250 mil euros. Uma verba extra que permitirá ao padre Custódio avançar para o restauro do interior das torres daquele monumento beneditino.

Nova salva de palmas e a seguinte surgiu pouco depois, quando Menezes anunciou que a autarquia irá construir uma nova casa mortuária nos Carvalhos, num investimento que rondará 250 mil euros.

No final da missa, e já depois de ter sido distinguido pelos responsáveis do mosteiro com a Cruz de São Bento (distinção que Marco António Costa também recebeu), Menezes reconheceu aos jornalistas que o terreno que a autarquia se prepara para adquirir "não será barato", por apresentar capacidade construtiva. No entanto, recusou avançar valores, para não comprometer as negociações com o proprietário.

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