Diocese de Aveiro promove flash mob em dez concelhos
Iniciativa está marcada para as 19h desta sexta-feira, em Águeda, Albergaria-a-Velha, Anadia, Aveiro, Estarreja, Ílhavo, Murtosa, Oliveira do Bairro, Sever do Vouga e Vagos.
A iniciativa designada Dia do Grito surge no âmbito do programa da Missão Jubilar, que pretende assinalar os 75 anos da restauração da diocese de Aveiro.
O flash mob - uma aglomeração repentina de pessoas num local público para encenar uma breve acção previamente combinada - está agendado para as 19h em Águeda, Albergaria-a-Velha, Anadia, Aveiro, Estarreja, Ílhavo, Murtosa, Oliveira do Bairro, Sever do Vouga e Vagos.
Segundo fonte da diocese, os participantes vão executar uma coreografia preparada ao som da música Give peace a chance, dos Beatles, e proclamarão um manifesto pela paz que terminará com um grito conjunto. Numa mensagem dirigida à diocese, o bispo de Aveiro convida todas as pessoas para que “este grito pela paz se faça presença solidária a levar paz a tantos corações doridos para que, pela bênção de Deus, a paz se transforme em pão, em trabalho e em esperança”.
Ainda integrado no programa da Missão Jubilar vai decorrer no próximo dia 23, em Estarreja, uma sessão-debate sobre ecumenismo e diálogo inter-religioso com a participação do antigo Presidente da República Jorge Sampaio e do bispo de Lamego, António Couto.
“A cinquenta anos do início do Concílio Ecuménico Vaticano II e em pleno Oitavário de oração pela unidade dos cristãos, tem todo o sentido alargarmos horizontes de reflexão e perspetivas de missão à urgência e ao valor da comunhão ecuménica e do diálogo inter-religioso”, diz o bispo de Aveiro, António Francisco dos Santos, numa mensagem publicada no site’da diocese. O prelado realça a importância desta temática, lembrando que na região há “várias comunidades cristãs não católicas” e “muitas pessoas com outras convicções religiosas” que mantêm um “diálogo aberto e convívio franco” com a Igreja Católica. “Basta lembrar os mais de 1500 jovens estrangeiros, provenientes de dezenas de países do mundo, que vivem e estudam em Aveiro, possuidores de grande riqueza humana e de valioso património cultural e religioso, que urge conhecer, respeitar e acolher”, sublinha.