Segundo a PJ, a detida fingia ser consultora financeira, aconselhando diversas pessoas que conhecia através das redes sociais, na Internet, a comprarem imóveis penhorados. A mulher convencia as vítimas de que o investimento tinha garantido um retorno financeiro “muito atractivo a curtíssimo prazo”.

“Com estas falsas promessas, a arguida conseguiu que as vítimas lhe entregassem avultadas quantias em dinheiro, muitas vezes depois de recorrerem a empréstimos propositadamente contraídos para o efeito”, diz a PJ em comunicado.

Até agora foram identificadas 15 vítimas que, no conjunto, foram lesadas em mais de 180 mil euros. A Directoria de Lisboa e Vale do Tejo da PJ, continua, porém, a investigar a existência de outros burlados.

A detida “não exerce qualquer profissão”, diz a PJ, e tem antecedentes pela práctica dos crimes de burla e falsificação de documentos. Vai nesta sexta-feira ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coacção.