Câmara de Lisboa estuda alternativas para depositar lixo devido a greve na Valorsul

30 camiões carregados com o lixo recolhido na capital dirigiram-se às instalações da Valorsul em S. João da Talha, Loures, mas voltaram para trás.

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“Com álcool, o trabalhador pode esquecer as agruras da vida”, dizem os juízes da Relação Adriano Miranda

Segundo a mesma fonte, 30 camiões carregados com o lixo recolhido na capital dirigiram-se esta noite às instalações da Valorsul em S. João da Talha, Loures, mas voltaram para trás por considerarem que a empresa não tinha condições para receber os resíduos, devido à greve que decorre esta semana.

“A câmara está a estudar alternativas”, referiu a fonte à agência Lusa.

Os lisboetas produzem em média uma tonelada de lixo por dia.

Os trabalhadores da Valorsul cumprem nesta terça-feira o segundo de quatro dias de greve, que começou às 00h00 de segunda-feira e termina na quinta-feira.

Na origem da paralisação está a privatização de 100% da participação do Estado na Empresa Geral de Fomento, uma sub-holding do grupo Águas de Portugal para o sector dos resíduos, aprovada no final de Janeiro pelo Conselho de Ministros.

A EGF é responsável pela recolha, transporte, tratamento e valorização de resíduos, através de 11 empresas concessionárias, da qual faz parte a Valorsul, situada no concelho de Loures e que atua em 19 municípios da Área Metropolitana de Lisboa e da zona Oeste.

A empresa serve os municípios de Alenquer, Alcobaça, Amadora, Arruda dos Vinhos, Azambuja, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lisboa, Loures, Lourinhã, Nazaré, Óbidos, Odivelas, Peniche, Rio Maior, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira.