Câmara de Braga decide que a estátua do conégo Melo fica onde está

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A proposta de revogação da autorização camarária de uso do espaço público foi subscrita pelo vereador da CDU Carlos Almeida e contou com o apoio do vereador independente eleito pelas listas do PSD-CDS, Miguel Bandeira.

Os reestantes vereadores eleitos por PS e CDS votaram contra a proposta, viabilizando a manutenção da homenagem ao clérigo.

O vereador da CDU já havia prometido que a apresentação desta proposta seria a primeira coisa que faria, caso fosse eleito para o executivo, como sucedeu.

A polémica estátua encontra-se pintada de azul e com inscrições pouco abonatórias para a figura do cónego Eduardo Melo, relacionadas com a sua intervenção política no pós-25 de Abril.

A proposta hoje votada dividiu a coligação Juntos por Braga, que gere o município. O vereador independente Miguel Bandeira votou ao lado do eleito da CDU, ao passo que o presidente da câmara, Ricardo Rio, e os vereadores Firmino Marques e Sameiro Araújo se abstiveram. Os dois eleitos do CDS, Altino Bessa e Lídia Dias, votaram contra a proposta.

Tal como na primeira votação realizada em Maio, os vereadores do PS deram aprovação à homenagem ao cónego Eduardo Melo. O líder dos socialistas salienta a "postura coerente" dos vereadores do seu partido.

Carlos Almeida, da CDU, valoriza a "falta de consenso" em torno do tema, que se acentuou nesta votação. Esta "controvérsia" justificava a remoção da estátua.

O presidente da câmara, Ricardo Rio, concorda que "não estavam reunidas as condições para a unanimidade" que se impunha para uma homenagem deste tipo, mas decidiu abster-se por não se opor ao reconhecimento público ao cónego Melo.

 


 
 
 

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