A Torre dos Clérigos faz espuma e cheira a cravinho e clementina

Sabonete e gama de produtos decorativos alusivos às comemorações do 250.º aniversário do monumento foram apresentados nesta terça-feira.

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Foram produzidos 600 destes sabonetes cujo preço ainda não está definido Nuno Alexandre Mendes

A apresentação do produto, fabricado pela Ach. Brito, uma empresa centenária da cidade, e comercializado pela Irmandade dos Clérigos, decorreu na manhã desta terça-feira no Hotel Intercontinental, no Porto. Além do sabonete, foi também apresentada uma gama de produtos para o lar e decoração, que inclui um serviço de chá, cinzeiros e candeeiros, criada pela Humadecoração Restyling.

Os cerca de 600 sabonetes foram oferecidos pela Ach. Brito à Irmandade dos Clérigos para assinalar o aniversário da torre. Ainda sem preço definido, sabe-se que vão integrar o catálogo de merchandising do monumento, em cuja loja serão comercializados. Aquiles de Brito, bisneto do homónimo fundador da Ach. Brito, sublinhou que as receitas obtidas pela venda dos sabonetres “vão reverter a favor de uma instituição de solidariedade”.

São 160 gramas de sabão com cheiro a clementina, por ser um fruto bastante apreciado pelos portugueses, e a cravinho, em mais uma alusão às rotas mercantis de especiarias que passavam pelo Porto. “Até dá vontade de dar uma trinca”, gracejou o presidente da Irmandade dos Clérigos, o padre Américo Aguiar. O invólucro do sabonete é azul, com uma imagem em tons amarelos da torre - o azul e o amarelo são as cores oficiais do programa das comemorações -, e apresenta uma fita de cetim à volta, com selo em lacre azul.

A colecção de peças pintadas à mão pela Humadecoração Restyling inclui chávenas, bules, cinzeiros e uma série limitada de seis candeeiros, o maior dos quais mede dois metros e ficará na própria Torre dos Clérigos.

No âmbito das comemorações do 250.º aniversário da torre, a Irmandade dos Clérigos tem vindo a associar-se a algumas marcas tradicionais portuenses, como por exemplo, a Arcádia. Esta foi a confeitaria que produziu o bombom Clerigus, também alusivo aos dois séculos e meio da torre.

Nesta terça-feira, o padre Américo Aguiar insistiu na ideia de que é necessário apostar na promoção da produção local. “Quem visita o Porto tem dificuldade em encontrar produtos feitos na cidade com elementos figurativos da cidade”, apontou.
 
 
 
 
 
 

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