Sexta-feira é dia de andar de bicicleta

Associação quer pôr os portugueses a pedalar pelo menos um dia por semana.

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O valor do prémio pago pelo Estado às seguradores corresponde a um por cento do ordenado mínimo nacional (cerca de cinco euros/ano) por cada aluno Adriano Miranda

 O plano, diz-se na página da iniciativa na Internet, é simples. “Em cada sexta feira de 2013 levamos a bicicleta connosco”, seja “para o trabalho, para a universidade, para as compras, para o jardim ou para o café com amigos ao fim do dia”. O convite dirige-se não só a quem já pedala regulamente, mas também a quem estava à espera de um pretexto para começar a fazê-lo.

Para os novatos, a MUBi disponibiliza uma série de conselhos, como preparar a bicicleta antecipadamente e estudar vários trajectos alternativos antes de optar por um, mas também um Manual de Utilização Urbana de Bicicleta. Aí diz-se que “o principal factor de segurança ou risco de um ciclista em contexto urbano é, antes de mais, a sua própria conduta” e ensina-se como “ser visível”, “ser previsível”, “actuar de acordo com as regras de trânsito” e a “antecipar conflitos”. Para quem mesmo assim tiver receio de se fazer à estrada, há sempre a hipótese de recorrer a um bike buddy, um utilizador experiente de bicicleta que está disponível para acompanhar quem precisar nas suas primeiras deslocações. 

“Surpreenderemos as nossas cidades, governantes, vizinhos e colegas. De uma forma divertida e natural, mostraremos como um futuro com mais bicicletas nas ruas poderá ser mais humano e confortável para todos”, diz a MUBi na página do “Sexta de Bicicleta”, onde os interessados em participar na iniciativa podem fazer a sua inscrição. 

João Barreto, da direcção da associação, explica que a ideia é que este projecto tenha um alcance nacional e ajude a deitar por terra mitos ainda existentes em relação ao uso da bicicleta em meio urbano e, quem sabe, a consciencializar os políticos para esta causa. E andar de bicicleta à sexta-feira, diz o professor auxiliar do Instituto Superior Técnico por experiência própria e por conhecimento de vários casos como o seu, pode ser apenas “o primeiro passo” para que este meio transporte amigo do ambiente acabe por se transformar num companheiro de todos os dias.

 

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