UGT e CCP aplaudem alargamento dos prazos, CGTP diz que política do Governo falhou
O secretário-geral da UGT, João Proença, classificou de "positivo" para Portugal que haja uma extensão dos prazos, à semelhança do que aconteceu noutros países sob ajuda externa.
Também o presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), João Vieira Lopes, viu com bons olhos este pedido do Governo português que poderá ajudar "a distribuir mais dinheiro para a economia", algo que ainda não aconteceu.
Já para a CGTP, esta solicitação feita aos parceiros europeus "demonstra que as políticas do Governo falharam", tal como tem vindo a ser defendido pela central sindical, argumentou Arménio Carlos.
Na segunda-feira, o ministro português das Finanças disse, em Bruxelas, que pediu aos ministros das Finanças da zona euro (Eurogrupo) a extensão dos prazos de maturidade dos empréstimos a Portugal, de modo a facilitar o regresso aos mercados, afirmando ter a "expectativa fundada" do apoio dos seus parceiros do euro.
Vítor Gaspar indicou, na altura, que sublinhou, perante os seus homólogos, o facto de Portugal ser um país "que cumpriu e que cumpre" os seus compromissos do programa de ajustamento, e que a "forte capacidade de execução" permite que o país esteja agora "prestes a poder realizar emissões no mercado primário de obrigações".