TAP compra PGA-Portugália por 140 milhões de euros
A operação terá de passar ainda pelo crivo da Autoridade da Concorrência, já que o negócio transforma o mercado da aviação nacional num duopólio: apenas ficarão a operar no mercado regular a TAP e a companhia açoriana Sata internacional.
O comunicado refere que a PGA deverá manter "a identidade própria, a sua autonomia de gestão e também a normalidade das operações já programadas".
A TAP assegura que pretende obter desta concentração sinergias e a alteração de horários que irão beneficiar as duas companhias, em particular na ligação entre Lisboa e o Porto.
Fernando Pinto, administrador-delegado da TAP, classifica esta operação como "um passo estratégico para o desenvolvimento da TAP, permitindo uma melhor satisfação das necessidades dos passageiros e a dinamização dos principais centros de operações, a partir de Lisboa e, sobretudo, a partir do Porto".
"É com admiração que constato o facto de a PGA ter sido reconhecida internacionalmente, nos últimos cinco anos, como a melhor companhia aérea regional da Europa. Esta aquisição vai igualmente proporcionar à TAP uma nova dimensão, necessária para podermos competir mais equilibradamente com outras companhias estrangeiras", acrescenta o responsável máximo da TAP no mesmo comunicado.
Nos últimos anos houve várias tentativas de aproximação entre as duas companhias portuguesas, mas dificuldades de entendimento inviabilizaram o desejo mútuo de criar uma empresa de aviação em Portugal com maior dimensão.