Serviços mínimos para greve na TAP discutidos na segunda-feira

Presidente da companhia voltou a reunir-se nesta quarta-feira com os pilotos.

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Greve vai ameaçar viagens de 350 mil pessoas Foto: Carlos Lopes/Arquivo

A primeira reunião, que começará pelas 9h, servirá para tentar um acordo entre as partes sobre os voos obrigatórios. No entanto, e tal como tem acontecido no passado, não deverá haver um entendimento, pelo que será o tribunal arbitral a definir os serviços mínimos. Regra geral, estes têm abrangido parte das ligações aos Açores e Madeira e ainda a destinos com uma forte comunidade portuguesa, na Europa, Brasil e África.

Nesta quarta-feira, o presidente da TAP voltou a reunir-se com cerca de 150 pilotos, na sequência de uma ronda de debates que iniciou na segunda-feira e que vão repetir-se na quinta e na sexta-feira. A intenção é, como o PÚBLICO avançou, esclarecer sobre a situação financeira da companhia e as consequências de uma greve desta dimensão. E, com isso, levar ao cancelamento dos protestos, que estão marcados para o período entre 1 e 10 de Maio.

No entanto, até agora não há sinal de que o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) pretenda recuar na decisão, que tomou para reclamar a devolução das diuturnidades suspensas desde 2011 e uma fatia no capital da empresa.

A transportadora aérea estima que cerca de 350 mil passageiros vão ser afectados pela paralisação, que custará perto de 70 milhões de euros. Neste momento, a TAP está a aceitar a transferência das viagens para outras datas ou vouchers com a validade de um ano. Mas é provável que a companhia passe a aceitar reembolsos nos próximos dias. Contactada pelo PÚBLICO, fonte oficial da empresa não esclareceu a partir de que momento será dada esta alternativa aos clientes. 

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