A notícia é avançada pelo jornal argentino Clarín, citado pela agência de informação financeira Bloomberg, que adianta que nesta reunião será discutida a nomeação de um novo conselho de administração para a empresa, que incluirá representantes das províncias argentinas produtoras de petróleo. A notícia não identificada as fontes da informação.

Paralelamente, a Bloomberg noticiou, também com base numa notícia publicada pelo mesmo jornal, que a entidade norte-americana que supervisiona os mercados, a Securities and Exchange Comission (SEC), poderá não aprovar a transferência das acções da YFP negociadas nos Estados Unidos da América (EUA) para o governo argentino, depois do anúncio da nacionalização da empresa.

De acordo com a informação disponível, a SEC poderá negar a transferência de acções por falta de autorização da Repsol.

Em meados de Abril, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner Fernandez, decidiu expropriar a companhia petrolífera YPF, controlada pela espanhola Repsol, e que vai passar a ser controlada totalmente pelo Estado e províncias.

O anúncio oficial especificou ainda que “51 por cento vão pertencer ao Estado e os restantes 49 por cento serão distribuídos entre as províncias produtoras”.